sexta-feira, 15 de julho de 2011

Maratona Cultural Bem Sucedida



Nas últimas duas semanas, Resende viveu uma maratona cultural. O Festival Nacional de Teatro reuniu artistas globais, teatro de rua e grupos de várias partes do Brasil. E esse ano foi um sucesso. O público ainda não foi o esperado para todo o Festival, mas teve alguns pontos que devem ser lembrados, como a abertura na AMAN, com a peça O Cavalinho Azul, do Tablado, para milhares de crianças e o espetáculo da Companhia LIATT de Theatro, da qual sou diretor. O espetáculo resendense “Para Rir e Chorar de Rir”, que foi sucesso em Quatis, Volta Redonda e no Festival de Curitiba, quebrou mais um recorde (já tinha batido recorde de público pagante no Teatro de Bolso no ano passado) e preconceito. Foi o maior público de todos os Festivais no Cine Vitória desde a retomada em 2006, com cerca de 900 pessoas. Tinha até cambista na porta vendendo o ingresso a dez reais (o ingresso custava três). Um sucesso que ninguém esperava.
Este ano quero dar os meus parabéns para o André Whately, presidente da Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda pela realização do Fester. O Encontro com o Teatro Brasileiro que reuniu nomes como Francisco Cuoco, Marcius Melhem e Camila Amado fez com que o Festival voltasse a ter o interesse das pessoas que se sentiam órfãs dos debates sobre o teatro. Foi uma sacada em tanto. Só espero que essa atitude continue no próximo ano, ainda mais fortalecida.
Quero também pedir desculpas ao prefeito publicamente (já tinha falado com ele pessoalmente) pelas piadas e brincadeiras que fiz durante a minha peça (quem estava lá sabe do que estou falando), teve gente que achou que peguei pesado, mas o prefeito levou na esportiva e entendeu o espírito da festa, afinal eram quase mil pessoas na plateia.
Alguém vai falar: Mais ele está falando bem porque participou este ano. Não. Porque tem pontos que eu acho que não foram legais e nem por isso deixo de citar, como a abertura da Mostra Nacional. Ainda acho que deveria ser uma comédia e não um drama. A divulgação na tv ficou um pouco confusa, deveria ser mais direta. E o encerramento na AMAN não teve o grande público do ano passado. Faltou alguma coisa, ou talvez tenha sido o grande número de festas no dia. É muita festa comemorativa!
Em resumo: Como artista, posso dizer que a estrutura foi ótima e a produção também. Falem o que falar, mas a iniciativa de colocar um grupo da cidade no palco principal do Festival com os mesmos direitos dos outros grupos faz com que o atual governo ganhe pontos com os artistas locais. Méritos do prefeito Rechuan. E por falar em mérito. No Cine Vitória tem um cara chamado Amarildo, que sempre está a postos para o que precisarmos e cuida do teatro como se fosse a sua casa. Se tem um funcionário que merece os parabéns é ele. Como plateia, gostei muito. A maioria das peças foi de arrasar, com destaque para o grupo Ciclomáticos que se apresentou no domingo pela manhã, no infantil e a noite com o adulto.
Resende definitivamente entrou para o calendário nacional de festivais de teatro, como um dos mais importantes do Brasil.
Com tudo isso, posso dizer que nesse festival teve cultura, diversão e arte. Tudo isso com preço popular e as vezes de graça, o que é melhor. Parabéns!

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