Foto: Cyntia Freitas


O corredor Cultural Amâncio, Augustinho e Estevão da Fundação Casa de Cultura Macedo Miranda, localizada no Paço Municipal, no Centro Histórico de Resende, sedia a exposição Itinerante “Viva o Hino!”.
A mostra é composta por painéis com fotos e textos com passagens marcantes da historia do Hino de Resende expondo ainda a letra e música.
Quem quiser conhecer um pouco mais sobre a exposição poderá visitar até o próximo dia 31, sempre de segunda a sexta-feira, no período de 12 às 18 horas, no Corredor Cultural, que está situado na sede da Casa da Cultura Macedo Miranda, na Rua Luiz da Rocha Miranda, número 117. A entrada é gratuita. Escolas e outros segmentos interessados também podem agendar visitação pelo telefone 3354-7530.
Promovida pela Fundação Casa de Cultura Macedo Miranda, por meio do Arquivo Histórico Municipal, a mostra, que é itinerante, é composta de painéis com fotos e textos com passagens marcantes da historia do Hino de Resende. Patrocinada pela Associação Educacional Dom Bosco (AEDB), a exposição revela que o hino, composto por Luiz Pistarini (letra) e maestro Lucas Ferraz (música), também teve a participação de personalidades que foram importantes para a sua divulgação. “O hino à Resende é um dos símbolos da nossa cidade, como a bandeira e o brasão. Antigamente ele era cantado nas escolas, mas hoje praticamente não se canta. Então fizemos uma exposição com fotografias do centenário de Resende, em 1901, quando ele foi criado, e curiosidades sobre o hino, quem gravou, para que as pessoas comecem a cantar o Hino, que exalta as belezas naturais do município e a qualidades seu povo”, explica o diretor do Arquivo Histórico e historiador, Claudionor Rosa, ressaltando que o objetivo é resgatar a importância histórica e divulgar, especialmente para os mais jovens, a letra e a música do Hino a Resende. “A proposta é de ajudar a divulgar um dos maiores símbolos do nosso município, além de mostrar ao público, curiosidades como informações sobre Sávio Silveira, diretor da gravadora Continental, onde o hino foi gravado pela primeira vez; e sobre o jornalista Arízio Maciel, que foi um dos principais divulgadores do hino, tocando-o diariamente na abertura e encerramento de seu programa de rádio. Eles fizeram um importante trabalho de divulgação do nosso hino na década de 1950. Agora queremos não só dar continuidade a este trabalho, como reverenciá-los”, destaca.
CURIOSIDADES
O historiador Claudionor Rosa conta um fato curioso de como surgiu o hino. “Nas comemorações no centenário de Resende, a Câmara Municipal não tinha dinheiro para os festejos. Um grupo de pessoas influentes foi atrás de recursos para fazer a festa. Quando estava tudo pronto, se deram conta que mesmo após 100 anos a cidade não tinha um hino e resolveram utilizar uma poesia feita por Luiz Pistarini, pedindo ajuda ao maestro Lucas Ferraz para musicá-la. No hino de Resende, pegaram um soneto do Pistarini, que era especialista em sonetos, e musicaram. Por isso, o hino também é importante no aspecto poético”, revela Rosa, comentando ainda que a primeira gravação do Hino aconteceu na década de 1950 através de Sávio Silveira, diretor da gravadora Continental e avô da atriz global Malu Mader. “Sávio era de Resende e gravou pela primeira vez o hino em 78 rotações. De um lado do disco estava o hino, cantado por Jorge Goulart e Orquestra Tabajara; do outro a valsa “Yolanda”, criada pela mãe de Sávio, Esther da Silveira, também de Resende”, disse.
Claudionor também informa que em 2015, foi feita uma nova gravação do Hino a Resende, com a banda da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e os corais ArtEmoção, da fundação Casa de Cultura Macedo Miranda, e Resencanto, formado por servidores municipais. “Diziam que o Hino estava velho então conseguimos fazer a regravação, mas precisamos cantá-lo todos os dias. Antigamente a programação da Rádio Agulhas Negras começava e terminava com o Hino. Podia voltar a fazer isso. Executar nas escolas, eventos oficiais e até nas festas particulares das pessoas. Fizemos uma gravação ilustrada do Hino, com imagens de Resende em um DVD, mas ainda não tivemos apoio financeiro para distribuir”, observa.
Para Claudionor, a exposição, que pode ser levada para vários locais, principalmente unidades de ensino, é uma forma de homenagear também estas personalidades que tanto fizeram para valorizar e divulgar um símbolo do município. “Também é uma forma de incentivar o canto do hino nas escolas, sobretudo para que os estudantes conheçam a letra e a história por traz da sua criação. É de suma importância que as novas gerações conheçam a história da cidade onde mora”, destaca o historiador
Fonte: http://avozdacidade.com/site/noticias/variedades/56239/
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