sexta-feira, 14 de julho de 2017

A queda do Lula e o vizinho que mora ao lado


Com certeza a primeira condenação de Lula era uma das coisas mais esperadas dos últimos anos. É claro que ainda tem quem o defenda porque “ele foi um bom presidente”, “tirou o Brasil da miséria”, “ajudou aos pobres a comprar mais”, “deu o peixe ao invés de dar a vara e ensinar a pescar” e muitas outras coisas, mas não estou aqui pra falar de quem o defende e nem de quem o ataca, mas de quem, assim como eu, queria justiça diante das provas apresentadas e que alguns insistem em não querer ver. É como o vizinho que chega em casa, pega a mulher com o melhor amigo e age naturalmente como se nada tivesse acontecendo enquanto os “acusados” estão desesperados se vestindo e pensando: “Agora ferrou tudo!”, mas para a surpresa, o marido continua sendo o cara tranquilão de sempre. Prefere fingir que não viu nada para não perder o amigo que empresta dinheiro e o casamento de fachada.
A quase queda de “nine”, como é chamado nos bastidores da Lava Jato, digo quase porque ainda cabe recurso, defesa e as coisas que a gente já conhece no Brasil, mostra que ninguém, ninguém mesmo, está acima da justiça. O cara não pode ganhar uma eleição, dando uma de bonzinho, como foi o caso do “Lulinha Paz e Amor”, dar cargos e assistencialismo e achar que isso basta e meter os dez dedos, no caso dele nove, no dinheiro do povo achando que vai ficar impune. Ninguém está acima da lei. É como aquele vizinho que coloca um som nas alturas após as 23 hs e bêbado ainda grita: “a casa é minha e eu faço o que eu quero!”. Tudo bem, a casa é sua, mas se você vive em comunidade tem que seguir algumas regras coleguinha, ou vai chegar uma hora que temos que chamar a polícia para por ordem, porque muitos têm que trabalhar no dia seguinte.
Pessoas que acham que estão acima da lei, de acordos firmados e acham que aqui é brasil, eu digo: Aqui não é Venezuela, onde o cara se acha deus e manda na coisa toda. Temos sim responsabilidade em quem votamos e fomos um pouco culpado por ele ter sido eleito e feito o que fez. Até quem não votou nele, porque não basta apenas o seu voto contra ou a favor, você tem que fazer a sua parte convencendo as pessoas de que isso é bom ou ruim. É como um prédio em chamas. Você não pode sair e não se importar com quem ficou. Vamos gritar, vamos nos revoltar e vamos a luta companheiros, porque nunca na história desse país vivemos um momento como esse e podemos começar a mudar. Ano que vem tem eleições então não reeleja ninguém! Vamos a luta porque a mudança começa na sua rua. Isso aqui é Brasil, com “B”.

Leandro Resende

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