sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Nissan muda plano e cancela Note feito no Brasil. Volkswagen engaveta Santana.


A perspectiva de lançamentos futuros sofreu duas baixas relevantes: a Volkswagen colocou na gaveta por tempo indeterminado o lançamento do sedã Santana; e a Nissan desistiu de fabricar o hatch Note na fábrica que está construindo em Resende (RJ). 

O plano da Nissan era de fabricar o Note no Brasil a partir de janeiro de 2015, conforme adiantou Automotive Business (leia aqui). Segundo algumas fontes, no entanto, a fabricante desistiu do projeto. Possivelmente, importará o carro do México para o mercado brasileiro. Isso porque, após começar a produzir na planta fluminense os seus modelos mais vendidos aqui, o March e o Versa, terá uma cota de importação livre para isso. 

O início de produção do compacto March no Brasil, já com cara nova em relação ao modelo importado vendido atualmente, está mantido para janeiro de 2014. Entre julho e agosto, segundo fontes ouvidas por Automotive Business, está em preparação o lançamento de uma versão pé-de-boi do modelo – ou seja, um veículos de entrada popular para a marca, com nível mínimo de equipamentos e acabamento espartano. 

O Versa, sedã derivado da mesma plataforma do March, estava previsto para entrar em produção em Resende em julho de 2014. No entanto, o plano sofrerá um pequeno atraso: o início da fabricação do sedã foi adiado para setembro ou outubro. 

Com o engavetamento do projeto do Note no Brasil, a Nissan agora estuda a possibilidade de lançar um utilitário esportivo compacto no País, possivelmente em janeiro de 2015, que substituiria o monovolume Livina. O novo projeto, no entanto, ainda não está certo.

VW SANTANA 

Quem já dava como certa a fabricação da nova geração do Santana no Brasil terá de esperar mais por isso. Segundo alguns fornecedores, no início deste mês a Volkswagen cancelou os pedidos de desenvolvimento de peças para o carro, que poderia ser lançado em 2014 no mercado brasileiro. 

Em entrevista concedida a Automotive Business em abril passado, o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, disse que ainda era incerta a produção do novo Santana no Brasil. “Existem estudos, mas antes temos muitos outros lançamentos para fazer. O Santana seria uma subida de nível, é um carro importante, deixou uma longa história no Brasil, mas ainda não está confirmado”, afirmou o executivo. 

O Santava viria competir em um segmento que está ficando cada vez mais povoado no Brasil, o dos sedãs espaçosos com preços mais baixos, os chamados “cheap space”. Hoje já competem nesse espaço o Renault Logan, Fiat Gran Siena, Chevrolet Cobalt.


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