O plenário do Senado aprovou, o projeto de decreto legislativo do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) que acaba com os 14º e 15º salários para parlamentares. Mas não foi fácil. Os senadores acabaram com os privilégios pressionados pela opinião pública e, durante o processo, alguns manifestaram sua contrariedade: uns alegando que, no Brasil, os parlamentares ganham muito pouco; outros reclamando que é duro viver com R$ 19 mil líquidos, descontados os impostos.
Na mesma sessão, foi aprovada a redução da cota de combustíveis a que cada senador tem direito dos atuais 25 litros para 10 litros de gasolina ou 14 litros de álcool.
Pela regra atual, deputados e senadores recebem dois salários extras de R$ 26,7 mil no inicio e no fim de cada ano, além do 13 salário. Agora, com o fim da ajuda de custo criada em 1948 e engordada por décadas pela inclusão de novos privilégios, os parlamentares voltam a ter apenas um salário extra no início e no fim dos mandatos, para fazer sua mudança para Brasília e de volta para o estado de origem.
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