sexta-feira, 31 de maio de 2013

Parque de fornecedores da MAN

A Meritor e a Randon, através de sua controlada Suspensys, aceitaram o convite da Man Latin America para integrar o parque de fornecedores de 100 mil m², construído em área contígua à fábrica, em Resende, Rio de Janeiro. O objetivo é ganhar tempo, aumentando a produção e dedicando a linha de montagem apenas para a fabricação de caminhões e ônibus Volkswagen e caminhões Man.
Para Roberto Cortes, presidente da Man, a inauguração do parque de fornecedores é a comprovação do sucesso da estratégia adotada há 17 anos. “O novo empreendimento se soma ao plano de investimento da MAN Latin America de mais de R$ 1 bilhão entre 2012 e 2016 e, juntos, com toda certeza, vão proporcionar oportunidades e desenvolvimento econômico para as cidades próximas”, comenta.
Para integrar estrear o empreendimento industrial, que conta com infraestrutura e logística, as fornecedoras de sistemas de eixos e componentes investiram R$ 90 milhões. A Meritor conta com uma área construída de 9.800 m² e a Suspensys com 14.400 m². As operações iniciam com 100 funcionários (50 de cada uma das empresas) e estima-se que podem chegar a algo em torno de 780 quando alcançarem plena capacidade.
Silvio Barros, vice-presidente e diretor geral da Meritor América do Sul, a nova planta representa mais uma conquista da sistemista. Para atender a MAN, dentro do recém-criado Parque de Fornecedores, a Meritor inaugura nova fábrica. As obras receberam o investimento de R$ 40 milhões, entre construção e maquinário. O objetivo é aumentar a capacidade produtiva e ampliar sua atuação na região, consolidando-se como uma das principais empresas focadas, sobretudo, no desenvolvimento da comunidade local. “Isso só comprova a excelência de nossos serviços e a nossa preocupação no atendimento ao cliente. Com uma unidade exclusiva, possibilitamos um atendimento mais completo, focado e eficiente”, conclui. A Meritor é fornecedora global de amplo portfólio de sistemas integrados, módulos e componentes para fabricantes de equipamentos originais e aftermarket no segmento de transportes. A companhia atende produtores de caminhões, reboques, ônibus e veículos off-road, além da área de defesa.
 As operações da Meritor na América do Sul estão centralizadas no Brasil. A companhia possui instalações em Osasco, SP, onde são produzidos eixos, cardans e componentes para veículos comerciais e fora-de-estrada, e participa do Consórcio Modular da MAN, em Resende, RJ. A operação brasileira conta com centro de engenharia, responsável pelo desenvolvimento de produtos, fornece componentes para o mercado de reposição, com centro de distribuição localizado em Barueri, e mantém no país joint ventures com a Suspensys e a Freios Master, do Grupo Randon.
A Suspensys firmou acordo comercial e técnico com a Rassini-NHK para a fabricação de feixes de molas, para aplicação em suspensões traseiras de veículos comerciais de sua utilização. Esta operação, que iniciará no segundo semestre de 2013, terá em torno de 80 funcionários e uma capacidade para produzir até 30 mil toneladas anualmente. Com esta operação em Resende, a Suspensys passará a participar da fabricação de molas para suas suspensões.
A Randon, que através de suas empresas, busca alternativas nos vários polos de desenvolvimento, está sempre atenta às oportunidades onde elas estiverem. David Randon, diretor-presidente das Empresas Randon, afirma que a decisão de estar no parque da MAN Latin America é uma estratégia de expansão no mercado, fruto de uma sólida aliança de negócios que deverá ser próspera para todas as partes envolvidas. “Fortalecemos ainda mais a bem sucedida parceria com a Meritor, juntamente com a MAN Latin America, uma das maiores fabricantes mundiais de veículos comerciais”, testemunha.
A mesma posição é corroborada pela MAN. “Fizemos uma aposta ousada ao instalarmos em Resende a fábrica da MAN Latin America, uma região sem histórico com a indústria automotiva, e hoje somos a maior montadora de veículos comerciais da América Latina tendo alcançado o reconhecimento do mercado e ajudado a transformar a região em um novo polo automotivo”, ressalta Cortes. “Retirando os fornecedores da linha de montagem poderemos atingir a meta de produzir 100 mil caminhões por ano”, calcula.
Fonte: Marcos Villela / Ligia Cruz / http://transportemundial.terra.com.br/index.asp?codc=2134


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