sábado, 13 de março de 2021
JANELA - CURTA-METRAGEM
quarta-feira, 10 de março de 2021
Fracasso no combate a pandemia começou em 1500
alerta de spoiler
sobre a história que não contam na escola
O ano é 1500 e de Portugal no dia 8
de março parte a maior frota formada até então com cerca de 1500 homens e treze
navios em busca de um novo desafio: Fincar duas bandeiras em solo brasileiro.
Duas bandeiras? Os portugueses sabiam que terras brasileiras existiam? Eles não
estavam indo para as Índias? Calma, eu explico cada indagação.
A
chegada de Cabral ao Brasil foi parte de uma cruzada conduzida pela Ordem de
Cristo, a sucursal portuguesa dos Templários.
Cabral era Cavaleiro da Ordem e praticamente
não tinha experiência em navegação quando D. Manuel, o rei de Portugal,
nomeou-o capitão-mor na missão. A presença de Pedro Álvares Cabral fazia-se
necessária porque só a Ordem de Cristo, uma ordem religiosa e militar autônoma
do Estado e herdeira da Ordem dos Templários, tinha autorização do papa para
ocupar os territórios tomados dos infiéis (nesse caso, os indígenas). A cruz
de Cristo estava
pintada nas velas da frota e os marcos traziam de um lado o escudo português e
do outro a Cruz de Cristo,
o estandarte da Ordem esteve
presente, participando das duas primeiras missas, concretizando assim sua conquista. Digo conquista porque
não foi um descobrimento e sim uma tomada de posse, já que os índios já viviam
aqui e provavelmente Duarte Coelho que era de extrema confiança do rei
D. Manuel descobriu o Brasil no final de 1498, mas acabou desembarcando entre o
Maranhão e o Pará, terras que de acordo com o Tratado de Tordesilhas de 1494
pertenciam à Espanha. Para não colocar tudo a perder quando retornou a
Portugal, o rei pediu que não contasse à ninguém sobre a descoberta. D. Manuel
então chamou Cabral para a missão que deveria alcançar o Brasil em outro ponto da
terra que pelo tratado pertencia a corte portuguesa, ou seja, não foram apenas
os ventos e o acaso que trouxeram Cabral até aqui. Há uma história pouco divulgada, ligando os misteriosos Templários à
descoberta do Brasil. Alguns acreditam que o Brasil já era mencionado em
escritos antigos, bem anteriores a 1500, nos quais já era sua localização
conhecida e o seu nome Brasil existente, que quer dizer algo semelhante a
"um raio que consagra a rocha sobre a qual se lança". Esta
denominação esconde uma explicação mística que contradiz a afirmação de que o
país foi assim batizado pela madeira de raro valor comercial que aqui fora
encontrada. Na realidade a madeira teria ganho esse nome, por ser reconhecida
como "pau do Brasil".
Mas dai você me pergunta: O que o
“descobrimento” do Brasil em 1500 tem a ver com a pandemia em 2021? Eu digo:
Tudo! O comportamento do ser humano é típico e natural desde sempre, passam-se
os anos e o comportamento é sempre o mesmo. Como relatei acima Pedro Álvares
Cabral não tinha muita experiência para tal feito, mas era membro da Ordem de
Cristo, condição importante para conquistar novos territórios. Hoje os reis
somos nós e continuamos escolhendo através do voto pessoas sem experiência para
trabalhos de extrema importância, como governar nossas cidades, estados e país,
simplesmente porque elas pertencem, achamos nós, a uma ordem que acreditamos
ser a correta salvação para a política.
No Rio de Janeiro
curiosamente, apesar de termos indícios de má administração de seus
antecessores, um outro Cabral (pertencente a ordem dos viciados em dinheiro
público) desencadeou a maior crise da história do Estado com desvios,
superfaturamentos e propinas que impactam e muito a atual situação do Rio.
Quanto dinheiro deixou de ser investido na saúde, educação e tantas outras
áreas para que luxos fossem mantidos ou conquistados? Escolhemos pela aparência
ou por achar que o próximo será o salvador da pátria, o messias ou até mesmo o
próximo rei que colocará o governo no rumo do desenvolvimento. A verdade é que
o fracasso, ou o pouco sucesso do país em combater a pandemia não está apenas
no colo do prefeito, governador ou presidente, mas passa e muito por nossa
responsabilidade (e não estou defendendo ou acusando ninguém) quando deixamos
de seguir as medidas de prevenção ao contágio como usar máscaras, álcool em
gel, evitar aglomerações ou até mesmo ficar em casa quando solicitado.
Não existem certos ou errados nesse
tempo. Todos nós temos nossa parcela de culpa. Seja quem minimiza, ou seja quem
por não concordar com resultados das eleições faz a politização do Covid-19 e
esse é o maior problema da pandemia em todo o mundo e isso não sou eu quem
digo. O próprio diretor geral da Organização
Mundial da Saúde (OMS), Tedros
Adhanon disse isso e eu tenho que concordar. No caso do Brasil o presidente
fala uma coisa, governadores outra e prefeitos ficam no fogo cruzado tendo que
escolher um lado. Paralelo a isso tudo a população fica confusa, parcialmente
desamparada e sem saber o que fazer. “A economia a gente vê depois”, “melhor
baixa de CNPJ do que de CPF”, “é só uma gripezinha”, “a culpa não é minha” e
muitas outras frases que todos estão cansados de ouvir toda hora aparecem em
algum canto, seja para justificar ou para fazer chacota. Acontece que não dá
pra ficar pensando em dividir o Brasil quando estamos, todos, enfrentando um
inimigo em comum. O vírus não tem partido! Será que o Brasil só é capaz de
unir-se para eliminar indicados ao paredão pelo Big Brother? Acorda meu povo!
Estamos sendo saqueados durante a pandemia! Estão levando nosso dinheiro,
nossas vidas e nossa dignidade enquanto brincamos de rei. A situação é séria e
temos muito para consertar.
Acabamos de sair de um ano eleitoral
onde uns foram felizes nas escolhas e outros nem tanto, ainda atordoados pela
corrida eleitoral do ano passado já começamos a pensar nas eleições do ano que
vem. Política pra lá, ataque pra cá e vamos perdendo a batalha para um vírus
mortal. Assim como a Ordem de Cristo e os Templários queremos fincar nossas
bandeiras do “Ele não!” e do “Sou capitão 2022” cegamente sem ligarmos para as
vidas que estão nos deixando. Infelizmente grande parte das pessoas que falam
contra o presidente, citando as mortes, estão importando-se mais em atacar o
executivo, que com as vidas de João, Maria, Antônio ou José. Da mesma forma do
outro lado quem minimiza as mortes com ironias, gripezinhas, a culpa é do
governador não está preocupado com as vidas, mas apenas em defender cegamente
quem ele acredita que é salvador contra a galera de vermelho.
Temos que parar e pensar: Assim como
os portugueses já sabiam da existência das terras brasileiras, nós sabíamos da
segunda onda, sabíamos que nossa saúde estava sucateada, sabíamos que os roubos
estavam impactando em nosso mau atendimento no SUS e sabíamos que não era pra
politizar o problema, mas mesmo assim em vários cantos do Brasil fomos picados
pela síndrome de D. Manuel e elegemos pessoas despreparadas em sua maioria (não
estou generalizando, existem exceções) para levarmo-nos a “terra prometida”.
Que
tal a partir de agora fazermos um pacto? Vamos focar em acabar com a pandemia,
principalmente evitando aglomerações e seguindo as recomendações de saúde para em
seguida focar em mudar o país elegendo pessoas capacitadas e competentes para
conduzir os estados e o país como um todo para a retomada que tanto almejamos,
mas vamos fazer uma coisa de cada vez.
terça-feira, 9 de março de 2021
segunda-feira, 8 de março de 2021
O real motivo para Luciano Huck não enfrentar Bolsonaro em 2022
Estava
tudo indo bem, como em um grande roteiro de sucesso de uma novela da Globo, mas
para dar mais emoção a estória, como em uma grande trama de Silvio de Abreu,
duas situações impedem, por hora o anúncio oficial de que Luciano Huck (sem
partido) é pré-candidato à presidência do Brasil em 2022.
Luciano
Huck tem sido sondado e conversado com lideranças do DEM e do Cidadania, porém
deve ser a Vênus Platinada a possível vencedora dessa disputa, isto porque como
na política tudo muda, na programação da Globo também. 2020 foi um ano de
superação e todos concordamos que 2021 seria bem melhor e sem surpresas, mas
logo de cara fomos surpreendidos com o anúncio do fim da parceria Globo e
Faustão. Faustão e a direção da casa não chegaram a um acordo em relação ao
novo horário de seu programa, onde ele sairia das tardes de domingo e iria para
as noites de quinta e ambos acharam melhor pela não renovação de contrato ao
final deste ano. O futuro de Fausto que tem o horário mais nobre da televisão
brasileira ainda é incerto, mas após 32 anos e milhões no bolso é possível que
ele tire umas longas férias.
Voltando
a Luciano Huck, com a saída de Faustão, todos na Globo concordam que o marido
de Angélica seria o substituto natural, além de ser um sonho de qualquer
apresentador em se tornar o “rei do domingo”. Para que Luciano antecipe a sua
decisão da renovação de contrato (que chega ao fim em julho) está sendo montado
um grande esquema de convencimento para fazer com que o dono do Caldeirão
desista de entrar para a política de vez. Luciano já teria sido chamado para
substituir com um salário fixo de mais de 3 milhões de reais, mais participação
nos anúncios do programa. Claro que Luciano não precisa de dinheiro e esse
valor apesar de bem alto, ainda mais pelo atual momento da emissora e do
Brasil, não é a única conversa entre apresentador e emissora, mas 3 milhões,
são 3 milhões. Nos bastidores, entre os comentaristas e cientistas políticos,
comenta-se que o cenário eleitoral do ano que vem ainda está bem indefinido,
mas com uma leve vantagem de Bolsonaro e ainda não se pode cravar um segundo
turno entre o capitão e o PT, o que faz com que o cenário esteja bem aberto. A
questão é Globo não quer correr o risco de perder, ainda mais para o
presidente, que declaradamente é seu inimigo, mas a verdade é que uma derrota
de Huck deixaria a Globo ainda mais fragilizada. Na casa dos Marinho a certeza
de que Luciano seria o novo “rei do domingo” não deixa dúvida de que seria a
oportunidade da emissora reerguer-se, uma vez que os ganhos com os patrocínios
de domingo tem um impacto significativo na folha da ainda poderosa das
comunicações. Por outro lado, com a instabilidade na política, muitos acreditam
que Bolsonaro entrará o ano de 2022 mais enfraquecido do que este ano, mas é
impossível saber se será o suficiente para que perca a eleição. Então a missão
é convencer Huck a não trocar o sucesso certo nas tardes de domingo pelo
incerto no Palácio do Planalto, o que arranharia a sua imagem e a da empresa
dos Marinho.
Porém
engana-se quem pensa que apenas a proposta da Globo é o motivo para que Luciano
deixe de ser candidato. A decisão de um homem está fazendo Huck adiar o máximo
esse anúncio, apesar de toda pressão de todos os lados. Sergio Moro (sem
partido) apesar de não dizer publicamente é um forte candidato a ser
pré-candidato à presidência da república e o único que está atualmente no mesmo
patamar de Luciano Huck, ambos são populares, conhecidos nacionalmente e com um
bom potencial já na largada. A questão é que Moro também pode estar esperando o
desenrolar dos acontecimentos em relação as denúncias e o fim da Lava-Jato.
Dependendo do andamento Moro pode ser enfraquecido, como alguém que ajudou a
manipular as operações de forma errada ou ser fortalecido e sair como uma
vítima da perseguição de um governo que quer sua cabeça e caso isso aconteça
creio que a pressão será muito grande para que ele aceite o papel de
protagonista. Com isso a decisão de Hulk pode estar muito ligada ao caminho de
Moro, uma vez que Doria (PSDB), apesar do sucesso da vacina está ficando
isolado, até mesmo dentro do próprio partido e vem perdendo a simpatia do povo.
Com o enfraquecimento de Doria o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite
(PSDB) passou a disputar a vaga com o governador de São Paulo, mas Leite tem
contra ele ser um candidato “regional”, como dizem no meio político. Enquanto
Luciano não decide seu futuro o DEM tem um plano B, o ex-ministro da Saúde,
Luiz Mandetta (DEM), mas que abriria mão caso Huck fosse para o partido.
Paralelo a isso temos os nomes de sempre, mas nenhum deles, segundo
especialistas, chegam as sombras de Huck e Moro, ou seja, os dois podem decidir
o resultado da eleição do ano que vem sendo candidatos ou não, pois caso não
sejam, aumentam as chances do capitão Bolsonaro. É esperar pra ver se Luciano
consegue segurar as investidas da Globo antes de saber sobre o futuro de Moro.
domingo, 7 de março de 2021
sábado, 6 de março de 2021
A LIÇÃO DA RODA GIGANTE
Outro dia, olhando essa roda gigante
comecei a pensar em como a vida tem sido justa em sua maioria, pois assim como
na roda gigante, uma hora estamos em cima, outra estamos embaixo. Acredito que
essa grande roda seja para que venhamos lembrar sempre de que tudo na vida muda
e a única coisa permanente é a mudança.
Por falar em mudança, tivemos um ano
eleitoral e muito foi falado em mudança de governo, cadeiras no legislativo,
mas constantemente tem se falado em mudar o presidente do Brasil apenas por não
concordarem com suas falas ou atitudes. Ok, é plausível, mas gostaria de
lembrar que foi um ano de eleições municipais e a mudança estava mais perto do
que imaginávamos.
A mudança que queremos para o Brasil,
não começa no congresso ou na presidência da república. A mudança que queremos
já devia ter começado dentro de nossa própria casa, fazendo o certo diretamente
com nossa família. A mudança que queremos deveria começar na nossa rua, com
nossos vizinhos, com a limpeza e conservação do patrimônio, nas escolas onde
nossos filhos estudam, no "bom dia" que damos ao caixa do
estabelecimento comercial, na educação ao ajudar alguém que deixou cair um
objeto no chão ou dar lugar aquela pessoa que por alguma necessidade especial
precisa ir sentada no ônibus. A mudança que queremos começa em não votar
naqueles que legislam conforme interesses pessoais e não da população. A
mudança que queremos está em apoiar seu amigo que sempre esteve ao seu lado por
décadas, foi candidato e precisou te convencer de que ele é uma boa pessoa
diferente do vagabundo que você votou na última eleição. A mudança começa em
nosso bairro, onde não existe mais vizinhança e sim pessoas desconhecidas com
quem você nem se relaciona. A mudança que queremos está em nossa cidade, que pôde
escolher crescer ou encolher, avançar ou estagnar, ser feliz ou ao sofrer por
uma má escolha. Se mudarmos a nossa casa, nossa rua, nosso bairro, nossa cidade
e nosso estado, estaremos contribuindo para mudar o nosso Brasil. Talvez você
possa pensar: mas que diferença faz, eu fazer apenas pela minha rua ou meu
bairro? Se todos pensassem assim estaríamos perdidos.
Não tínhamos que eleger o melhor
médico, o melhor motorista de ônibus, o melhor advogado, o melhor
mecânico, o melhor professor, o melhor esportista ou o melhor ator. Elegemos as
pessoas que irão administrar ou fiscalizar a escola, a creche, o hospital e o
parque que você e seu filho frequentam. Não dá pra brincar de governar ou
legislar.
Esse clima de muito "já
ganhou" que sempre existe por aí é o mesmo que dizer que na roda gigante
ficaremos apenas em cima. Seja a motivação que muitos precisam. Não desista de
ninguém e faça o seu melhor, mesmo que se depare com a ingratidão.
Tudo isso parece
fácil, mas é um desafio. Acontece que desafio nada mais é do que algo que
muitos não conseguem fazer.
segunda-feira, 1 de março de 2021
E o Rio continua lindo?
A cidade do Rio de Janeiro comemora nesta segunda-feira (1/3)
seus 456 anos e muitas perguntas rondam as cabeças dos cariocas da gema, de
naturalidade ou de acolhimento: O Rio de Janeiro continua lindo? Porque a
cidade chegou onde estamos? O que esperar do futuro da cidade símbolo do
Brasil?
A primeira pergunta posso responder que sim, o Rio de Janeiro
continua lindo e a cada dia mais. Apesar da guerra urbana que vivemos no morro
ou no asfalto, de toda a mazela que o Rio vem sofrendo nas últimas décadas a
cidade não perde seu encanto e suas belezas naturais. Sofremos com o trânsito,
a violência, os roubos na política, o descaso na saúde e muitas outras coisas
que deixam o carioca com vontade de sair da cidade (e muitos acabam saindo mesmo),
mas independente disso tudo, seja na Rocinha ou em Copacabana sempre existe um
carioca com o sorriso no rosto para rir até mesmo da precária situação da
cidade. Somos assim, rimos de nervoso, mas rimos pra não dar o gostinho do
inimigo saber que estamos lascados.
A segunda pergunta é como a cidade chegou até essa situação?
Difícil dizer quando começou. Se foi nos anos 2000, anos 90, 80 ou com a
abolição da escravidão. Verdade é que tudo é uma soma e a conta chegou. O
grande número de escravos libertos no Vale do Paraíba (cerca de 200 mil)
invadiram a cidade com o fim da escravidão e é claro que a cidade não estava
preparada para isso, o Morro da Favela, que mais tarde passaria a se chamar
Morro da Providência e que já abrigava soldados vindo da Guerra de Canudos e
pessoas de baixa renda foi um local “invadido”, assim como o centro do Rio,
criando assim uma grande população de rua.
Mais recentemente na história a convivência de presos políticos
e bandidos comuns no final dos anos 70 e início de 80 ajudaram a moldar as
facções colocando a organização em prática e buscando por atividades mais
lucrativas que se reforçaram com a parceria dos cartéis bolivianos/venezuelanos
com o tráfico no Brasil. Tudo isso ganhou muita força quando o então governador
Leonel Brizola suspendeu todas as ações policiais nos morros do Rio em 83. Naquela
época o tráfico tomou conta da cidade e começou a entrar na política como um
braço importante nas eleições. Bom, com isso junta-se a ganância do homem em
ganhar mais dinheiro e não contentar-se apenas com seu salário de representante
eleito pelo povo. No meio do caminho esqueceram o que estavam fazendo lá no
poder e corromperam-se. Tivemos os últimos governadores presos e um deles
declarando que era viciado em dinheiro. Enquanto eles roubavam, pessoas morriam
nas filas dos hospitais, nas calçadas com fome ou tomavam outros caminhos por
falta de estrutura no sistema de ensino. E sim, somos responsáveis por isso,
porque elegemos cada um deles, mas erramos tentando acertar porque queremos o
melhor para nossa cidade.
Mas o que esperar do futuro da cidade do Rio de Janeiro?
Nesse momento temos muito para comemorar, afinal, entre trancos e barrancos
chegamos até aqui. A impunidade política meio torta ou vergonhosamente vem
deixado de existir em alguns casos, mas já é um começo. A crise pandêmica
gerada pela Covid-19 ainda nos faz chorar e lamentar, pois mesmo em meio ao
caos tem político que ainda encontra tempo de roubar, mas estamos vencendo, a
passos curtos e lentamente, mas o carioca ainda acredita em dias melhores. O
Rio de Janeiro continua lindo, livre e com vontade de vencer. Sonho que o Rio
possa se alegrar todos os dias e por inúmeros motivos e não apenas quando um
time de futebol ou escola de samba são campeões. Somos e podemos mais do que
isso. O Rio é de todos, mas só entenderemos isso quando pararmos de olhar
apenas para nosso espelho. Levante, sacode a poeira e dê a volta por cima
carioca, porque o Rio é lindo!