Um cadete da Academia Militar das Agulhas Negras está em coma no Hospital Samer, de Resende (RJ), com rins e pâncreas paralisados. Renan Mendonça Borges Gama, o cadete Gama, passou mal durante exercícios, pediu ajuda médica, mas o instrutor, um capitão, negou-lhe o socorro, acusou-o de “corpo mole” e atirou nele um cantil d’água. Obrigado a seguir nos exercícios, desmaiou com parada cardíaca.
Ainda acredito na instituição Exército Brasileiro e é com essa crença que espero que os fatos sejam apurados e a justiça seja feita. O nome dos responsáveis ( ou irresponsáveis talvez esteja mais de acordo) já é conhecido por todos:comandantes, cadetes, familiares, namoradas e amigos. A omissão de socorro é fato, não resta nenhuma dúvida. O exército tem que dar o bom exemplo agora, punindo com rigor esses oficiais ( 1ten, 2 cap e 1 maj)sob o risco de perder o respeito de toda a sociedade. Não é vergonha ter em seu quadro oficiais que agem de forma a desconsiderar todos os princípios de moralidade e camaradagem. Vergonha é permitir que após uma ocorrência como essa, eles continuem fazendo parte do EB. Isso seria omissão e conivência. De que adianta socorrer nações amigas, quando não pode socorrer o cidadão mais próximo? Como pretende defender a pátria se não sai em defesa de um filho seu? "Braço forte e mão amiga", na medida certa e para todos.
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