O ex-prefeito e ex-deputado Noel de Carvalho (PMDB) está recorrendo da decisão judicial que indeferiu sua candidatura a prefeito de Resende. Motivo: o sistema de Divulgação de Candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral informou esta semana que a candidatura de Noel está indeferida por não terem sido apresentados os documentos necessários ao registro.
A assessoria do candidato informou que "Tudo não passou de um equívoco do TRE, que não registrou uma certidão de quitação de débito emitida pela 31ª Zona Eleitoral". A assessoria enviou cópias uma certidão, informando que Noel esteve na 198ª Zona Eleitoral em 4 de agosto para regularizar sua situação, estando quite com a Justiça Eleitoral. A certidão afirma também que os registros de Noel no banco de dados da Justiça Eleitoral só serão atualizados em 9 de outubro, depois da apuração dos votos.
Uma segunda certidão enviada pela assessoria informa que, "por um erro material do sistema", não consta um documento - ASE - digitado em 21 de março, que foi digitado novamente em 4 de agosto "a fim de regularizar a situação do eleitor".
A expectativa da assessoria de Noel era de que a situação do candidato fosse regularizada "em questão de horas".
Proposta
O candidato a prefeito de Resende, Noel de Carvalho, acompanhado pelo candidato a vice, Edson Brasil, apresentou propostas aos jovens do bairro Jardim Primavera. Durante uma reunião com moradores e lideranças comunitárias, eles ouviram reclamações sobre a deficiência do atendimento no sistema de saúde do município.
Para Noel, a melhor maneira de garantir que a população tenha atendimento de qualidade é a ampliação e melhoria dos serviços prestados pela rede municipal de saúde. Mas o mais importante, segundo ele, é humanizar o atendimento. Por isso, Noel afirmou que vai trazer o curso de Medicina para o campus da Uerj, em Resende.
"Como deputado estadual, fiz uma fiz uma indicação pela implantação dos cursos de medicina na Uerj de Resende. O projeto já está em andamento", disse Noel, explicando que, uma vez instalado no município, os jovens da cidade poderão se formar e atender não pacientes, simplesmente, mas pessoas conhecidas. "Vão atender parentes, amigos, vizinhos. Terão mais cuidado com quem chega precisando de ajuda. Isso é humanizar o atendimento e ter respeito e consideração por quem sofre", argumentou.
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