O Ministério Público Militar do Estado do Rio de Janeiro (MPM), representado por dois promotores, vai prosseguir com os interrogatórios hoje, segunda-feira, na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, no Sul Fluminense. O procedimento faz parte do inquérito instaurado para apurar a morte do cadete Renan Gama, de 23 anos.
Ele morreu no dia 6 deste mês no Hospital Samer, onde foi internado com o diagnóstico de rabdmiólise, doença provada por excesso de esforço físico e que compromete toda musculatura, além de insuficiência renal aguda. O cadete passou mal durante um treinamento de campo na Aman.
Segundo o MPM, 12 militares prestaram depoimentos. Na quinta-feira já depuseram cinco pessoas, entre elas oficiais da Aman. Em nota, o órgão disse que o objetivo é esclarecer as circunstâncias da morte do militar e saber se a Academia está cumprindo as normas de treinamento do Exército.
A intenção é ouvir os cadetes que participaram dos exercícios junto com Renan. Após a conclusão do inquérito, o MPM apresentará denuncia na Justiça Militar ou vai pedir o arquivamento do caso.
O órgão já estava apurando a morte do também cadete Maurício Silva Dias, de 18 anos, ocorrida em 13 de junho de 2008, quando o militar participava de exercícios na Aman. À época, outros dois cadetes foram internados no Hospital Samer por causa do cansaço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário