quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Rechuan diz que oposição usa Justiça para ir contra a vontade da população


O prefeito José Rechuan (PP) afirmou sábado (3) que há um grupo de oposição na cidade que usa a Justiça para ir contra a vontade da população. Sobre a nova ação movida pelo grupo, que pede a posse do suplente do prefeito por Rechuan ter mudado de partido sem justificativa, o chefe do Executivo afirmou estar tranquilo, uma vez que, dentro dos prazos estabelecidos pela Justiça, ninguém teria reclamado sua cadeira.
- Desde 2008 esses adversários sempre vêm usando a Justiça para ir contra a vontade da população, sem êxito. Estou pronto para responder (na Justiça). Eles ameaçam me cassar desde 2008, quando venci a eleição. Estou preocupado em continuar meu governo, trabalhar, melhorar a saúde, a educação. Acho que minha preocupação hoje é essa. A preocupação deles é procurar a Justiça e apertar os outros, mas quando puderam governar não fizeram direito - declarou Rechuan.
O grupo de oposição a que o prefeito se refere informou aos jornais, no fim de semana, que fez uma denúncia contra Rechuan pela troca de partido no MPE (Ministério Público Eleitoral). Segundo a Famar (Federação de Associações de Moradores de Resende), que fez a denúncia, a ação teria sido protocolada na quarta-feira, e estaria pedindo a cassação de Rechuan e a posse do suplente, o vice-prefeito Noel de Oliveira (PDT).
O documento enviado pelo grupo explica que a ação foi relatada pelo desembargador federal Sergio Schwaitzer e se encontra na secretaria do TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
- A gente está vendo que a administração de Resende vem realizando atos que a legislação não permite. E o caso de infidelidade partidária foi um motivo justo. Esperamos agora que nesse processo prevaleça o comando da lei, pois a prefeitura já responde hoje quase 30 ações por não cumprir a legislação vigente. A maioria desses processos pede o ressarcimento em dinheiro ao município - falou o coordenador executivo da Famar, Marcelo Macedo Dias.
Rechuan, que disse não ter sido notificado oficialmente sobre a ação, afirmou que o prazo para reclamarem seu cargo já havia acabado dias antes de a denúncia da Famar ter sido protocolada.
- Não fui notificado, não estou sabendo. O que a gente tem acompanhado é que dentro do prazo ninguém entrou com nada. Minha situação com o DEM está totalmente tranquila e bem resolvida. Por exemplo, o DEM tinha 30 dias para reclamar o cargo e não o fez. O suplente e o Ministério Público tinham mais 30 dias, mas esse prazo acabava em 25 de novembro e ninguém pediu - esclareceu o prefeito.
Sobre outros 30 processos oriundos de denúncias feitas pelos mesmos nomes da oposição, Rechuan comentou que são a "especialidade" do grupo.
- Agora é uma questão entre a Justiça e a Famar. Não vou discutir o mérito, eles só fazem isso, são especialistas. Se houvesse um processo contundente eu já teria sido cassado, mas quando tem vários processos e não tem nada importante, eles continuam tentando. Delegado de porta de cadeia está aí para isso, para botar processo. Estou muito tranquilo quanto a responder no Judiciário, porque procuro usar da melhor maneira possível o que a população de Resende me concedeu, que é o meu mandato - resumiu Rechuan.


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