Apesar do orçamento de Resende para 2012 estar estimado em quase 330 milhões, a cidade surpreendeu negativamente no Índice FIRJAN de Gestão Fiscal: Ficou em último lugar entre os municípios do sul fluminense, estando, portanto, na “zona de rebaixamento”. A cidade está no 52º (quinquagésimo segundo) lugar no ranking estadual, atrás de Itatiaia, Quatis, Porto Real, Barra Mansa e Volta Redonda, entre outros municípios avaliados.
A pesquisa foi divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), no último domingo, 18 de março, e publicada em vários jornais. Os dados mostram uma análise dos 5.565 municípios brasileiros, quanto a sua administração e capacidade de sustentabilidade financeira. A FIRJAN tomou como parâmetro para avaliações e comparações o Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF), que reúne os seguintes indicadores: Geração de receita própria, gasto com pessoal, investimento, custo da dívida pública e liquidez.
No Estado do Rio de Janeiro, dos 84 municípios pesquisados, Resende ficou classificado em 52º lugar, com 0.6083 pontos; atrás de Volta Redonda, que foi o 8º, com 0.7773 pontos; Porto Real, que o 18º, com 0.7048 pontos; Barra Mansa, que foi o 24º, com 0.6914 pontos; Quatis, que foi o 35º, com 0,6638 pontos e Itatiaia, que foi o 45º, com 0.6208 pontos. Ou seja, a cidade aparece atrás de Quatis, que possui uma receita em torno de 40 milhões e também de Itatiaia, que este ano prevê passar dos 100 milhões de reais por ano pela primeira vez. O município de Resende arrecadou em 2011, 222 milhões e tem previsão de arrecadar 330 milhões em 2012. São valores infinitamente maiores que os de Quatis e Itatiaia. Em resumo, de acordo com o índice FIRJAN, o dinheiro da arrecadação de Resende vem sendo mal utilizado, já que apesar do aumento de sua receita, a gestão orçamentária foi considerada pior do que municípios com arrecadação bem menor.
E o que é ainda mais grave: Em 2008, Resende alcançou neste mesmo índice, 0,7177 pontos, o que significa dizer que o município regrediu nos últimos anos, passando do Conceito B, para o Conceito C, em 2009 e voltado ao Conceito B, em 2010, mas com 0,6083 pontos, sensivelmente menor do que o índice que o Prefeito atual encontrou em 2009.
Em relação à Receita Própria, o município sempre teve o Conceito B – boa gestão – e agora é C – gestão em dificuldade. Se analisarmos Investimento, a situação é pior ainda. Em 2008, o Conceito era B – boa gestão e em 2009 e 2010 passou a ser Conceito D – gestão crítica. Quanto à Liquidez foi mantido o conceito A – gestão excelente - que já prevalece desde 2006 e o único que apresentou alguma melhora foi o Custo da Dívida que passou do Conceito C – gestão em dificuldade – que apareceu de 2006 a 2009, para o Conceito b – boa gestão – em 2010.
A administração atual conseguiu piorar dois índices, manteve um e melhorou outro, mas no geral a Administração atual foi um fracasso absoluto, pelo menos no Índice FIRJAN, pois passou de 0,7177 pontos para 0,6083 pontos. Está faltando competência, está faltando projeto, estão faltando metas, a gestão está deficiente, não há qualidade no trabalho que estão realizando e o Prefeito deve ficar atento, porque tudo isto será colocado na campanha eleitoral e bem explicadinho vai dar trabalho para o Prefeito Rechuan.
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