A implantação da fábrica da montadora Nissan em Resende - e os milhares de empregos que seriam gerados - estão em risco devido a um Inquérito Civil Público instaurado pela Procuradora da República em Resende, Izabella Marinho Brant. O procedimento questiona a regularidade do licenciamento ambiental da obra, e visa identificar e obter a reparação de
eventuais danos ambientais ocorridos na Lagoa da Turfeira, também conhecida como lagoa da Kodac.
A intervenção do Ministério Público Federal (MPF) é feita a pedido de Eliel de Assis Queiroz. Qualificando-se como membro do Instituto Agulhas Negras, Eliel fez uma petição eletrônica ao MPF, noticiando que "uma das grandes áreas úmidas naturais da região Sul Fluminense, denominada Lagoa da Turfeira, também conhecida como Lagoa da Kodak, está sendo seriamente impactada pela construção de um parque industrial da empresa Nissan do Brasil Automóveis Ltda".
O presidente da Agência do Meio Ambiente de Resende (Amar), Paulo Fontanezzi, em declaração ao jornal DIÁRIO DO VALE no dia 22 de maio, garante que a lagoa nem mesmo está localizada nas terras destinadas à fábrica de automóveis.
- Essa lagoa que esse senhor afirma estar em risco fica, na verdade, num terreno ao lado do que foi destinado à instalação da Nissan. É importante deixar claro que ao dizer "terreno ao lado" estamos falando de áreas destinadas a indústrias. São terrenos muito grandes, e a distância entre a lagoa e a futura fábrica é considerável - disse Fontanezzi.
Além de a lagoa não estar no terreno que vai ser usado para construir a fábrica, o presidente da Amar garantiu que ela será preservada mesmo quando o terreno do qual atualmente faz parte for aproveitado.
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